Vida pessoal: a geladeira
Muita gente estranha quando eu começo a falar de geladeira. Minha geladeira é uma querida para nós, meu marido e eu. Sempre a uso como exemplo quando preciso dar aulas sobre orçamento ou planejamento. Ela serve muito bem para isso, ou, na verdade, a experiência de tê-la comprado. Vamos lá, vejamos se te ajuda em sua saga:
Precisava de uma geladeira para a kitnet em que eu moraria por ao menos um ano até casarmos. Passei um mês sem geladeira, apenas comprando e consumindo os produtos de forma mais imediata. Claro que o clima de São Paulo ajudou bastante a conservar as coisas. Mas eu consumia basicamente ovos, arroz e macarrão. Nada novo. Também não tinha microondas, mas isso era ok. Meu noivo não gostava muito daquela situação... “precária”, mas eu não me importava, pois estava vivendo meu sonho de morar sozinha, finalmente. Mas, então, conversamos seriamente sobre o assunto, pois a “Black Friday” estava chegando e, como nos casaríamos em pouco mais de um ano, poderíamos pensar em comprar uma geladeira.
No entanto, apesar dos poucos recursos que tínhamos, eu sabia que nosso futuro apartamento seria planejado, e que todos os eletrodomésticos pequenos que havia comprado já tinham uma coloração de inox prateado e preto, que permitia que combinassem entre si. Então, fui fortemente contra comprarmos uma geladeira branca apenas por ser mais barata, pois compraríamos algo para pelo menos dez anos, e eu não conseguiria vender depois com facilidade. Então pesquisamos por geladeiras inox prateadas. Mas ainda haviam brancas na seleção, por insistência de meu então noivo. No entanto, percebi que havia algo que variava entre as geladeiras: o consumo energético. Decidi calcular qual era o consumo energético e o preço por kWh em São Paulo, em nossa cidade, e verifiquei o quanto gastaríamos por mês com a mais econômica e com as demais.
Fazendo as contas direitinho, percebemos que por mais que o preço da geladeira que eu queria, que era invertida (o consumo era menor e era mais eficiente) e inox, a diferença no preço “se pagava” em menos de três anos, ou até mesmo cinco, que seria um período mínimo que ficaríamos com a geladeira. Um ponto, no entanto, que esquecemos, foi de considerar os imprevistos e fecharmos um seguro residencial, pois assim que passaram os primeiros 12 meses, encerrando a garantia, no prédio novo em que morávamos, já depois de uns 14 meses de geladeira, muitas oscilações de energia aconteciam e, infelizmente, o compressor queimou, e tivemos um gasto extra de R$1.400,00. O mais louco é que isso aconteceu cerca de uma semana depois de eu insistir com meu já então marido que fechasse um seguro residencial para nós, pois estávamos sem nenhuma segurança. Pois é, coisas do sexto sentido feminino, talvez.
Pois bem, concluindo: às vezes, vale mais a pena considerar fazer um cálculo rápido de consumo e gasto energético com um eletrodoméstico de uso prolongado para decidir da melhor forma qual comprar. O cálculo que fizemos foi mais ou menos assim:
Gasto mensal = consumo em kWh/mês X tarifa por kWh/mês da sua cidade X 30 dias X 24 horas ligado
Não se esqueça de que além de pagar a prestação de sua geladeira, ou outro eletrodoméstico, você também terá que pagar a conta de energia e, quando formos conversar sobre ar-condicionado portátil, veremos que às vezes o consumo energético custa mais do que o próprio equipamento dentro de sua vida útil ótima (considerando usos de três a cinco anos).
E não se esqueçam de ter um seguro residencial que cubra essas eventualidades como a que tivemos. Depois do ocorrido, fechamos um diretamente no aplicativo do banco, para não corrermos mais riscos, já que a energia continuava oscilando. E, para o caso da geladeira, não esperamos que dure apenas de três a cinco anos, mas pelo menos dez anos, pois é um bem durável. Então, pense no longo prazo e, caso não possa fazer uma decisão ótima no momento, verifique como gastar muito menos do que uma decisão mediana, para que você possa guardar até poder pagar pela decisão ótima. Por exemplo, a nossa geladeira naquela época custou cerca de R$4.500,00. Ela possui 454 litros de capacidade, é invertida, inox entre outras características, e nos consome em média R$60,00 por mês de energia. E cabe muita coisa, porque está quase sempre vazia (risos).
É isso! Espero ter ajudado na sua jornada pela geladeira ótima! Ah, lembrando que o fato de a geladeira ser de inox não interferia no desempenho dela, mas eu precisava que a cozinha combinasse, então isso pode ser desconsiderado dependendo de suas necessidades. E a diferença de preço era de cerca de R$700,00 a mais por ser inox, então caso isso não seja importante para você, deixe isso de lado.
Seguem alguns exemplos que fotografei de etiquetas de consumo (notem que a minha, que é a última, nem é a melhor entre as demais, mas porque as outras são modelos mais recentes):
Precisava de uma geladeira para a kitnet em que eu moraria por ao menos um ano até casarmos. Passei um mês sem geladeira, apenas comprando e consumindo os produtos de forma mais imediata. Claro que o clima de São Paulo ajudou bastante a conservar as coisas. Mas eu consumia basicamente ovos, arroz e macarrão. Nada novo. Também não tinha microondas, mas isso era ok. Meu noivo não gostava muito daquela situação... “precária”, mas eu não me importava, pois estava vivendo meu sonho de morar sozinha, finalmente. Mas, então, conversamos seriamente sobre o assunto, pois a “Black Friday” estava chegando e, como nos casaríamos em pouco mais de um ano, poderíamos pensar em comprar uma geladeira.
No entanto, apesar dos poucos recursos que tínhamos, eu sabia que nosso futuro apartamento seria planejado, e que todos os eletrodomésticos pequenos que havia comprado já tinham uma coloração de inox prateado e preto, que permitia que combinassem entre si. Então, fui fortemente contra comprarmos uma geladeira branca apenas por ser mais barata, pois compraríamos algo para pelo menos dez anos, e eu não conseguiria vender depois com facilidade. Então pesquisamos por geladeiras inox prateadas. Mas ainda haviam brancas na seleção, por insistência de meu então noivo. No entanto, percebi que havia algo que variava entre as geladeiras: o consumo energético. Decidi calcular qual era o consumo energético e o preço por kWh em São Paulo, em nossa cidade, e verifiquei o quanto gastaríamos por mês com a mais econômica e com as demais.
Fazendo as contas direitinho, percebemos que por mais que o preço da geladeira que eu queria, que era invertida (o consumo era menor e era mais eficiente) e inox, a diferença no preço “se pagava” em menos de três anos, ou até mesmo cinco, que seria um período mínimo que ficaríamos com a geladeira. Um ponto, no entanto, que esquecemos, foi de considerar os imprevistos e fecharmos um seguro residencial, pois assim que passaram os primeiros 12 meses, encerrando a garantia, no prédio novo em que morávamos, já depois de uns 14 meses de geladeira, muitas oscilações de energia aconteciam e, infelizmente, o compressor queimou, e tivemos um gasto extra de R$1.400,00. O mais louco é que isso aconteceu cerca de uma semana depois de eu insistir com meu já então marido que fechasse um seguro residencial para nós, pois estávamos sem nenhuma segurança. Pois é, coisas do sexto sentido feminino, talvez.
Pois bem, concluindo: às vezes, vale mais a pena considerar fazer um cálculo rápido de consumo e gasto energético com um eletrodoméstico de uso prolongado para decidir da melhor forma qual comprar. O cálculo que fizemos foi mais ou menos assim:
Gasto mensal = consumo em kWh/mês X tarifa por kWh/mês da sua cidade X 30 dias X 24 horas ligado
Não se esqueça de que além de pagar a prestação de sua geladeira, ou outro eletrodoméstico, você também terá que pagar a conta de energia e, quando formos conversar sobre ar-condicionado portátil, veremos que às vezes o consumo energético custa mais do que o próprio equipamento dentro de sua vida útil ótima (considerando usos de três a cinco anos).
E não se esqueçam de ter um seguro residencial que cubra essas eventualidades como a que tivemos. Depois do ocorrido, fechamos um diretamente no aplicativo do banco, para não corrermos mais riscos, já que a energia continuava oscilando. E, para o caso da geladeira, não esperamos que dure apenas de três a cinco anos, mas pelo menos dez anos, pois é um bem durável. Então, pense no longo prazo e, caso não possa fazer uma decisão ótima no momento, verifique como gastar muito menos do que uma decisão mediana, para que você possa guardar até poder pagar pela decisão ótima. Por exemplo, a nossa geladeira naquela época custou cerca de R$4.500,00. Ela possui 454 litros de capacidade, é invertida, inox entre outras características, e nos consome em média R$60,00 por mês de energia. E cabe muita coisa, porque está quase sempre vazia (risos).
É isso! Espero ter ajudado na sua jornada pela geladeira ótima! Ah, lembrando que o fato de a geladeira ser de inox não interferia no desempenho dela, mas eu precisava que a cozinha combinasse, então isso pode ser desconsiderado dependendo de suas necessidades. E a diferença de preço era de cerca de R$700,00 a mais por ser inox, então caso isso não seja importante para você, deixe isso de lado.
Seguem alguns exemplos que fotografei de etiquetas de consumo (notem que a minha, que é a última, nem é a melhor entre as demais, mas porque as outras são modelos mais recentes):
Até a próxima!
Karen.
Karen.
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